![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGfB2dXIrJlg9ozS_ZCSLOEUcXQ7H1vu0dkrQT0Qfv59Npj7bnNvXP8XbH23_DiUWEHzmEW8I0_m40vvSQ_1jojLeeq16IXmjU6jJrOQV4ZGPwdIjL21qrrUU5tKdZWwKLtrZS1QcEtw/s400/sem+t%C3%ADtulo.bmp)
A postagem inaugural desse espaço para discussões homenageia uma cidade com enorme importância, histórica e cultural, para o nosso Estado e até mesmo para o nosso País: Parati.
É fácil perceber o quanto um fator oceanográfico - no caso a Maré - influenciou na antiga arquitetura das ruas do seu centro histórico. A população, o comércio, e consequentemente os![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4zZ7gaSqI1MX-d6PYR5dzhjTETeiY9su6-tMpzGFc4Tm2UDSb-M4g_NM9uZFFARktCXVFDm-wxWSHvwdHgKeDahfhgc3qQgvsJ1mLVV5ODwGtZa0GFkpeOqmx7zFtKM39tYk31M9xJQQ/s400/2E5871_2.jpg)
turistas, aprenderam a conviver com a oscilação desse fenômeno astronômico, onde ora as ruas estão levemente alagadas e ora secas.
O aspecto natural da maré influenciou tanto a população local de Parati, que dentre inúmeros fabricantes de pinga da cidade - e não são poucos, desponta uma marca que me chamou a atenção no Festival da Pinga: Maré Cheia.
A qualidade, o preço (R$ 8,00 a garrafa de 350mL - Gabi, Caramelada, Envelhecida, Ouro e Tradicional), a irreverência e a afinidade que toda a família envolvida na fabricação e venda dos produtos tem com o mar são atrativos diferenciais.
Entre uma dose e outra - e não foram poucas, tive o prazer de ouvir do dono da fábrica a diferença entre pinga e cachaça, embora a maioria das pesssoas considere a mesma bebida. Segundo ele, cachaça seria a aguardente destilada a partir do melaço, isto é, das sobras da fabricação do açúcar, enquanto pinga seria aquela fabricada a partir da garapa: caldo de cana fermentado e destilado depois da fervura e da evaporação que “pinga” na bica do alambique.
Estima-se que a produção de pinga na cidade tenha pelo menos 400 anos de história. Muitos registros – inclusive o do navegador francês Pyrard de Layal, em 1610 – falam da produção, no Brasil, de um “vinho feito com suco de cana” comercializado bem barato e consumido por escravos e nativos da região. Esse longo histórico de produção da bebida atingiu o auge no final do século XVII, quando havia na cidade mais de 150 engenhos em pleno funcionamento.
É fácil perceber o quanto um fator oceanográfico - no caso a Maré - influenciou na antiga arquitetura das ruas do seu centro histórico. A população, o comércio, e consequentemente os
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4zZ7gaSqI1MX-d6PYR5dzhjTETeiY9su6-tMpzGFc4Tm2UDSb-M4g_NM9uZFFARktCXVFDm-wxWSHvwdHgKeDahfhgc3qQgvsJ1mLVV5ODwGtZa0GFkpeOqmx7zFtKM39tYk31M9xJQQ/s400/2E5871_2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcVhwwxB1gYx76bh4tWth-Vc52_9XL0iSRpvZN9kfNsWOC5c6R6Oy1M5Y7B8hpHL7RFk1NwlURR9FiqOqtGqG5vqTU8KyjI3a_egmNIFhvRXKFrA9Z93fmG4idCyVUiLII2UUD_z9DqtM/s400/parati_2.jpg)
O aspecto natural da maré influenciou tanto a população local de Parati, que dentre inúmeros fabricantes de pinga da cidade - e não são poucos, desponta uma marca que me chamou a atenção no Festival da Pinga: Maré Cheia.
A qualidade, o preço (R$ 8,00 a garrafa de 350mL - Gabi, Caramelada, Envelhecida, Ouro e Tradicional), a irreverência e a afinidade que toda a família envolvida na fabricação e venda dos produtos tem com o mar são atrativos diferenciais.
Entre uma dose e outra - e não foram poucas, tive o prazer de ouvir do dono da fábrica a diferença entre pinga e cachaça, embora a maioria das pesssoas considere a mesma bebida. Segundo ele, cachaça seria a aguardente destilada a partir do melaço, isto é, das sobras da fabricação do açúcar, enquanto pinga seria aquela fabricada a partir da garapa: caldo de cana fermentado e destilado depois da fervura e da evaporação que “pinga” na bica do alambique.
Estima-se que a produção de pinga na cidade tenha pelo menos 400 anos de história. Muitos registros – inclusive o do navegador francês Pyrard de Layal, em 1610 – falam da produção, no Brasil, de um “vinho feito com suco de cana” comercializado bem barato e consumido por escravos e nativos da região. Esse longo histórico de produção da bebida atingiu o auge no final do século XVII, quando havia na cidade mais de 150 engenhos em pleno funcionamento.